Referência para a comunidade oriental no Brasil, Patrícia Liu é responsável por liderar iniciativas para capacitar e empoderar mulheres orientais no território brasileiro. Mentora no "Clube das Mulheres Orientais" (CMO), espaço único de apoio e orientação para mulheres de ascendência oriental, Liu busca promover a igualdade de oportunidades, quebrando qualquer tipo de preconceito. 

A cada semana, o CMO reúne mulheres em encontros virtuais, criando um ambiente acolhedor onde podem compartilhar experiências e conhecimento. Além dessas reuniões regulares, e encontros presenciais, que acontecem na cidade de São Paulo-SP, o Clube seleciona anualmente uma mulher para receber orientação financeira e valiosos conselhos práticos sobre como iniciar seu próprio negócio.

Segundo Patrícia, essa  iniciativa ganha ainda mais relevância dentro de uma sociedade onde mulheres orientais enfrentam estereótipos profundamente enraizados, além de pressões derivadas de tradições familiares que já não cabem hoje em dia. “Muitas vezes, as mulheres de alguns países do oriente são direcionadas a se casarem e a desempenhar apenas papéis tradicionais de servir o marido, sogros e filhos, deixando de lado seus próprios sonhos e aspirações”, explica a empresária.

Quebra de preconceito 

Através do CMO, Liu busca desafiar essas normas com seu trabalho de destaque, proporcionando oportunidades e empoderamento para essa comunidade, rompendo barreiras e incentivando outras mulheres a buscarem seus objetivos, sonhos profissionais e pessoais. "Fui escolhida para esses encontros em São Paulo não apenas por representar as mulheres de forma geral, mas por fazer prevalecer não apenas a cultura das raízes orientais, como também unir os orientais”, afirma Patrícia.

Para ela, outro propósito sempre foi vencer o preconceito, “Escutei ofensas com relação aos produtos da Ásia e a falsificação, a falta de limpeza e outras generalizações que sofremos”, acrescenta. Patrícia enfatiza a importância de promover o entendimento e a aceitação das diferentes culturas, especialmente em uma sociedade cada vez mais diversa. “A luta pela liberdade das mulheres vai além das fronteiras culturais. Elas devem ter a oportunidade de buscar suas próprias aspirações, sem serem limitadas por expectativas sociais ou pressões familiares.  A minha luta é para aceitação, contra xenofobia e pela liberdade das mulheres”, finaliza.

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