Apesar da prata ser menos popular que o ouro, esse ano a valorização do produto chegou a 55% na bolsa de valores em Nova York, com a onça troy, unidade de medida utilizada para metais preciosos, avaliada em US$ 26,26. Com a incerteza no mercado econômico provocada pela pandemia, a valorização dos metais despertou o interesse de investidores que buscam o produto como ativo de proteção para a carteira.

Entre os atrativos da prata estão o uso do metal no setor industrial. Nos últimos cinco anos, mais de 50% da demanda do produto foi gerada pela indústria no mercado de eletrônicos como celulares e videogames.

Além disso, com o conceito de ESG (Environmental, Social and Governance) cada vez mais presente nas empresas que valorizam o meio ambiente e o impacto social, é possível prever um aumento na demanda de produtos que utilizam a prata na matéria-prima, como os carros elétricos e painéis solares.

De acordo com Ricardo Czapski, assessor de investimentos da WFlow - escritório Private especializado em Assessoria Financeira e Patrimonial credenciado à XP Investimentos - localizado em São Paulo, apesar de ser um metal acessível ao público, o investidor precisa avaliar a aplicação nesse investimento.

“É possível investir na prata por meio dos fundos de investimento, pelo COE, Certificado de Operações Estruturadas, ETFs ou até mesmo possuindo uma conta em uma corretora no exterior. A aplicação em prata é uma forma de diversificar o portfólio de investimentos e buscar uma proteção do patrimônio, porém é importante o investidor estar atento a volatilidade desse metal”, ressalta Ricardo.

Com as taxas de juros em queda, o setor de tecnologia em desenvolvimento e a preocupação com as questões ambientais, os investimentos em metais podem ganhar espaço no mercado financeiro. Portanto, é preciso entender as diferenças entre os investimentos em ouro e prata, para escolher a melhor opção de aplicação de acordo com o perfil de investidor.

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