Olá!
Você sabia que autoconhecimento também tem tudo a ver com sua capacidade de ser próspero(a), de viver em abundância e de gerar dinheiro? Sim, e a razão é bem simples. Quando você se conhece, consegue reconhecer e abandonar os comportamentos limitantes que impedem tudo isso.
Só para dar um exemplo, listei, abaixo, algumas perguntas que ajudam a mapear a forma como se relaciona com esses temas. Então, seja sincero(a) e me diga...:
- Quais crenças sustentam sua vida financeira?
- Quais pensamentos e comportamentos sobre dinheiro norteiam o seu negócio?
- Quais ‘verdades absolutas’ sobre riqueza e prosperidade alimentam suas relações com as pessoas, o ambiente e a sociedade?
- Você também acha que dinheiro é o fim, não o meio para obter o que deseja?
- Você também aprendeu que somente trabalhando muito terá dinheiro para uma vida tranquila?
Não existe certo, nem errado. Existe você e é você a quem queremos conhecer através deste processo.
Nesses quase 30 anos em que aplico treinamentos de autoconhecimento e inteligência emocional, como o curso Dinheiro e Vida (que, aliás, está com vagas abertas para a turma de setembro), tive a oportunidade de conhecer os mais variados perfis de comportamento relacionados ao dinheiro.
Conheci gente que guardava cada centavo por medo de faltar ou de ficar sem; também conheci quem gastasse absolutamente tudo o que tinha, sem nem saber como ou onde gastou. E, entre estes extemos, uma porção de pessoas com verdades prontas e irrevogáveis sobre o que significa: ter dinheiro, ser rico, ser pobre, ser próspero, ser abundante e por aí vai...
Curiosamente, pouca gente percebe que tudo isso vem da infância. ‘Herdamos’, dos nossos pais e cuidadores, as crenças e comportamentos sobre dinheiro e prosperidade que até hoje impactam nossa vida. Quando éramos pequenos, nós assistimos à maneira como agiam e, hoje, sem nem perceber, fazemos igual – seja porque efetivamente copiamos os seus valores e lições, seja porque, simplesmente, fazemos tudo ao contrário (o que também é uma forma de imitá-los).
Então, todas essas perguntas que fiz acima – e todas as que vou fazer a seguir – têm o mesmo propósito: que você perceba quais são as crenças inconscientes que você carrega desde a infância, com quem você aprendeu a ser assim e o que você ganha (ou perde) com isso. Essas informações valem ouro para que possa ativar sua prosperidade e transformar sua relação com dinheiro. Vamos juntos?
Primeira pergunta: seu trabalho está alinhado com seu propósito?
Eu trago, neste artigo, 3 perguntas que são, para mim, as mais essenciais no processo de autoconhecimento para o empoderamento financeiro. A primeira delas é: o seu trabalho está alinhado com seu propósito de vida?
A maior parte das pessoas aprendeu desde cedo que, para ganhar dinheiro, é preciso estudar e trabalhar muito, se dedicar ao máximo e nunca desistir. Assim, um dia, lá na frente, a recompensa virá. E foi exatamente o que fizeram: estudaram muito, trabalharam muito e, em MUITOS casos, mesmo que exaustos, esgotados e infelizes, continuaram fiéis a uma rotina bastante à espera da recompensa final.
Perceba onde está o erro: ninguém lhes falou nada sobre gostar de estudar ou trabalhar; ninguém ensinou o prazer de ir à escola ou ao trabalho; ninguém contou que essas atividades ocupam um pedaço tão grande das nossas vidas que, portanto, deveriam ser motivantes, satisfatórias e cheias de significado.
O que quero mostrar é que, no nosso aprendizado infantil, está registrada a informação de que “trabalhar engrandece o homem”, mas será que trabalhar por trabalhar é suficiente?
Eu mesma respondo: é evidente que não!
Nossa vida fica muito mais rica, em todos os sentidos da palavra, quando alinhamos nosso trabalho com nossos verdadeiros objetivos e propósitos. Sim, quando acreditamos que o nosso trabalho faz diferença e colabora para o mundo, nós ficamos ricos – de positividade, de alegria, de senso de pertencimento e de amor-próprio. E, acredite em mim: amor-próprio também tem tudo a ver com prosperidade (eu já falo mais sobre isso).
E, claro, pessoas ricas de tudo isso também enriquecem financeiramente. Mas é preciso dar o primeiro passo; é preciso olhar e assumir, por exemplo: “não me sinto verdadeiramente feliz com meu trabalho”; “a carreira que escolhi não me traz satisfação”; “existem outros trabalhos que poderiam me dar mais prazer”. E, com medo e tudo, se arriscar à mudança.
Sim, é preciso coragem para ativar a prosperidade. Acima de tudo, para romper com as crenças infantis que nos fazem trabalhar e viver no automático, deixando a felicidade para depois. É verdade, trabalhar muito costuma ser uma receita quase infalível para ganhar bem e ter mais. Mas como é alto o preço que o nosso ser acaba pagando por isso, não?
Você viu?
Segunda pergunta: para que você quer dinheiro?
No curso Dinheiro e Vida, eu sempre trago essa pergunta: para que você quer ter dinheiro? Meus alunos respondem: para poder ter uma vida tranquila, para educar os meus filhos, para quitar meu apartamento etc. E eu digo a eles que isso é muito pouco, é muito básico.
A energia do dinheiro é a mesma que movimenta as mais diversas áreas de nossa vida, então, está tudo bem querer mais, aliás, está tudo bem querer muito mais. Nós também não queremos sempre mais de nós mesmos e das nossas próprias vidas?
Querer ou mesmo ter mais não é problema; o problema é quando não há acordo entre o ‘ter’ e o ‘ser’. Ou seja, de nada adianta apenas o “ter” se o “ser” estiver em desalinho. E o equilíbrio virá da autoconsciência, que permite desmistificar crenças e paradigmas para que possamos maximizar a relação dinheiro, bem-estar e prosperidade; para que possamos encontrar novas maneiras de harmonizar a vida pessoal e a vida profissional em prol das realizações e conquistas que verdadeiramente desejamos.
Estar aberto para a abundância, então, é um posicionamento interno. Depende de cada um de nós desenvolver o autoconhecimento para conquistar realização no que diz respeito ao dinheiro, à carreira e à profissão. Mas nada disso acontece do dia para a noite. É preciso coragem e persistência para exercitar o olhar apurado para si mesmo e responder, com profundidade, até as perguntas mais complexas, como...: para que você quer tanto dinheiro? Seja criativo, honesto e profundo!
Terceira pergunta: como anda seu amor-próprio?
Prosperidade é muito mais que “saúde e dinheiro no bolso”. Trata-se de algo que nos envolve por inteiro e que não existe num único lugar ou para uma única pessoa. Mais que isso, pessoas prósperas são aquelas que têm amor-próprio.
Eu não posso ser próspera sem me amar. Se eu não puder praticar compaixão comigo, compreensão pela minha história, aceitação dos meus pontos fortes e meus pontos fracos, também não serei capaz de viver a prosperidade do amor dentro de mim.
O que eu quero mostrar é que a prosperidade é um todo que engloba cada parte de você. A prosperidade espiritual, por exemplo, é uma conexão profunda entre você e o universo, sabendo que o “fora e o dentro” são um só.
Quanto à prosperidade intelectual, pergunto: quantos livros você leu no último ano? Quão disposto(a) esteve e está a aprender? Quantos curso fez? A quantos filmes assistiu? Quanta informação mais você colocou na sua cabeça?
Sobre a prosperidade emocional, quanto você amou? Quanto expressou seus sentimentos? Você teve coragem de colocar para fora sua raiva, seu ciúme e suas dores? E seu amor, seu carinho, sua capacidade de acolher?
E o quanto você foi próspero(a) com seu corpo? Quanto de alimentação saudável ingeriu? Quanto fez de exercício? Deu de abraço ou beijos? Quantos olhares você entregou?
A prosperidade liga você à abundância do universo e o(a) conecta ao círculo virtuoso do amor. E, de fato, se fôssemos resumir, somente o amor é abundante neste mundo e não tem fim nunca. No amor não existe escassez, não existe pobreza, não existe falta, não existe “não posso”, não existem medos. Amor é sempre dar e receber, amor é sempre troca, amor é sempre para você e para o outro.
E é esse amor que alimenta a prosperidade e gera riqueza. Quanto de amor você tem para receber e entregar? Receba. Entregue. Pratique ativamente a prosperidade. O dinheiro é apenas um pedaço de tudo isso e virá naturalmente.
Espero que tenha gostado.
Com amor e luz,

Heloísa Capelas é CEO do Centro Hoffman e, há mais de 35 anos, está à frente do Processo Hoffman no Brasil.