Tem para todos os gostos, agendas e objetivos. Cada vez mais versáteis, pulverizados e personalizados, os podcasts seguem relevantes na jornada de comunicação e consumo das pessoas. Segundo o relatório DataReportal 2023, o Brasil é líder em consumo de conteúdo por podcasts no mundo: 42.9% de usuários de internet, com idade entre 16 e 64 anos, escutam semanalmente.
Além do consumo de conteúdo, a influência da mídia também chama atenção. Uma pesquisa feita em maio nos Estados Unidos apontou que os podcasters têm mais poder de influenciar as decisões de compra das pessoas do que outros ícones digitais. Segundo o relatório “A New Era of Influence”, realizada pela Magna e Vox Media, 75% dos consumidores que participaram do estudo citaram apresentadores de podcasts como as figuras que mais influenciam suas ações, crenças e decisões de compras.
Além desses benefícios para as empresas, o engajamento interno e credibilidade externa, que agregam valor à companhia, também têm sido vantagens cada vez mais exploradas pelo mundo corporativo, que está investindo nesse segmento combinando conteúdo, comunicação e engajamento.
A Facility, empresa de serviços financeiros, especializada em atender servidores públicos com foco na seguran ça pública, educação e saúde, tem visto os benefícios de ter podcasts na empresa. Atualmente, a companhia tem dois projetos, o Elas Fazem e o Facicast , cada um com seu propósito e foco distintos.
Criado em fevereiro de 2022, o Elas Fazem é apresentado por Amanda Medeiros, fundadora e diretora de Pessoas e Cultura na Facility, e Danielly Guzzo, executiva de Operações e Product Marketing na Facility. A ideia surgiu para entrevistar colaboradoras com boa performance nas vendas. “Elas são as que geralmente ficam no top 20 de vendas da empresa”, pontua Ângela Slaviero, diretora de marketing da empresa.
Mas com o passar do tempo, o projeto passou a receber outras empreendedoras e intraempreendedoras para contarem suas histórias, e hoje o slogan é “Mulheres Reais”. “Em menos de um ano atingimos a marca de 10 mil seguidores no Instagram, mil inscritos no YouTube e nossos cortes somam milhares de visualizações”, comenta.
Já o Facicast nasceu em janeiro deste ano, a partir da ideia de criar conteúdos relevantes para servidores públicos da segurança pública. Além dessa pauta, o programa aborda também tópicos como vendas, investimentos e desmistificação de crenças sobre o crédito consignado. Entre os convidados, já foram entrevistados influencers da segurança pública, e o host também muda de acordo com o tema do episódio.
Ângela explica que ter os podcasts trouxe diversos benefícios para a empresa. “O Facicast gerou alcance, reconhecimento de marca e autoridade sobre os temas discutidos, que visam ajudar as pessoas com conteúdos relevantes e dicas. E o Elas Fazem também reforça nossa responsabilidade social, respeito e compromisso com as mulheres. Com ele, foram indicadas e finalistas na premiação ACIF - Mulheres que fazem a diferença”, explica.
Em relação à empresa, os dois projetos também geraram negócios, a partir do conhecimento de marca, atraindo seguidores e clientes. “O Facicast começou tímido e estamos ganhando visibilidade. O Elas Fazem está em nova expansão, estamos em fase de testes com fornecedores para vendas de produtos. Independentemente desses resultados de negócios, mantemos a essência de ter sempre no centro o conteúdo relevante para ajudar o público e é isso que faz tudo crescer”, finaliza Ângela.