O rápido desenvolvimento de novas tecnologias e processos que envolvem cada vez mais a utilização de inteligências artificiais generativas está transformando o mercado e a maneira de realizar tarefas diversas, inclusive no setor financeiro. De acordo com a perspectiva do Fundo Monetário Internacional, a IA deve afetar 40% dos empregos em todo o mundo. Ainda, em áreas de gestão, que exigem controle e interpretação constante de informações, a inserção digital das empresas passa a ser essencial para a assertividade do negócio e a sobrevivência.
“Crescimento lento, preços mais altos, custos crescentes, e, principalmente, mudanças sociais advindas do desenvolvimento de novas tecnologias, trazem alterações na maneira como o trabalho é realizado e em como as empresas devem lidar com seus processos e funcionários. Nesse sentido, é importante que gestores estejam dispostos a se adaptar”, explica Gonzalo Parejo, cofundador e CEO da Kamino, plataforma completa de gestão para empresas no Brasil.
Isso porque, no mercado financeiro, o potencial medido da IA é bastante promissor, como aponta pesquisa Global CEO Survey, realizada pela PWC. O relatório demonstra que 74% dos executivos de finanças acreditam que essas tecnologias podem melhorar a qualidade de serviços e produtos, mesmo que 23% desses CEOs ainda acreditem que a Inteligência Artificial vai demorar para fazer parte dos processos cotidianos.
“Em um mercado volátil e de transformações muito rápidas, saem na dianteira aqueles que entendem primeiro as mudanças. Para as finanças, em específico, essas tecnologias exercem um potencial poderoso de minimizar erros humanos e facilitar a tomada de decisões não-óbvias, além da maior facilidade para prever mudanças em planejamentos de médio e longo prazo. Por isso, o mercado vê a IA com bastante promessa”, pontua Gonzalo.
O executivo destaca que ferramentas modernas de gestão empresarial podem servir os mais diversos propósitos, ajudando na facilitação de processos complexos como o cálculo de comissões, fluxos de aprovação, delegação de propostas e conciliação de pagamentos das mais diversas naturezas. Já no mercado de trabalho, promove transformações em relação às tarefas cotidianas, impactando na maneira como as equipes são construídas, através das soft e hard skills.
“É inegável que essas tecnologias podem trazer economia de tempo e aumento de produtividade para os negócios. Ao mesmo tempo, também afetam a maneira como os gestores lidam com suas próprias equipes, trazendo à mesa a necessidade de criar times versáteis e espaços seguros para sugestões que levem à inovação constante”, completa o CEO da Kamino.