Houve um tempo em que o cartão de visita era o símbolo máximo da presença de uma empresa. Era ele quem anunciava, silenciosamente, o peso de um CNPJ. Papel de gramatura alta, cores bem aplicadas, logo em destaque. Uma pequena peça de apresentação que dizia: “estamos aqui, somos profissionais, somos sérios”.
Mas os tempos mudaram — e com eles, os critérios de credibilidade também.
Hoje, a representatividade de uma empresa vai além da impressão gráfica. Está nas escolhas que ela faz, nas causas que abraça, no impacto que deixa no mundo. Em vez de perguntar “qual o seu ramo?”, a sociedade passou a perguntar: “qual a sua responsabilidade social?” ou “o que você tem feito pelo planeta e pelas pessoas que nele vivem?”.
A lógica se inverteu: a estética deu lugar à ética.
Termos como ESG se tornaram mais que siglas corporativas. Viraram códigos de reputação. Empresas que se destacam hoje são aquelas que assumem compromissos reais com a sustentabilidade, o social e a boa governança. Não é mais sobre o que você diz que faz. É sobre o que você realmente faz — e sobre o quanto você está disposto a contar essa história com transparência.
E a história precisa ser contada.
Por isso, na Casa Editorial Be Amazing, temos provocado empresários, líderes e visionários a transformarem suas trajetórias em livros com alma. Não apenas relatos de sucessos, mas registros vivos das decisões difíceis, dos valores que moldaram a cultura da empresa e, principalmente, do que está sendo feito com aquele CNPJ para impactar positivamente o mundo.
Outro ponto decisivo é o cumprimento das novas diretrizes normativas, como a NR1, que exige um olhar mais atento ao gerenciamento de riscos ocupacionais e à capacitação contínua dos colaboradores. Empresas que já se adaptaram à NR1 mostram que não estão apenas preocupadas com resultados — mas com gente. Com segurança, com processo, com evolução humana. Isso, sim, precisa estar registrado. Isso, sim, vale virar capítulo.
Hoje, vejo muitos autores e coautores que não carregam mais um cartão de visita no bolso. Levam seu livro na mochila, entregam sua história na mesa da reunião. Não é só uma lembrança — é um marco. Um símbolo de que ali existe mais do que uma empresa: existe um legado.
A fidelização dos clientes não nasce apenas da qualidade do produto. Ela brota do alinhamento de princípios. Vivemos em um mundo novo, onde justiça, lealdade e generosidade passaram a ser critérios de decisão de compra. O consumidor quer se conectar com marcas que representem algo maior do que si mesmas.
Por isso, fica aqui meu convite:
Transforme seu CNPJ em uma obra.
Uma obra que não apenas conte, mas inspire.
Que não apenas registre, mas mova.
Que não apenas narre, mas provoque.
Pense:
Quando você começou, o que te moveu?
Quais tropeços foram essenciais para sua evolução?
Quais decisões te trouxeram até aqui?
E — principalmente — que legado você quer deixar?
Se você acredita que sua trajetória tem algo a ensinar, então ela precisa ser escrita. Porque o novo cartão de visita... tem páginas.
Mentor Financonômico
@anibalteixeira.oficial
@beamazing.casaeditorial